Na busca por maior rapidez e eficiência na tramitação dos processos, especialmente nas causas cíveis e de família, a Justiça implantou um importante instrumento de resolução de conflitos - a conciliação.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, a conciliação é um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária e após treinamento específico, como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações.
Na tarde dessa quinta-feira (4), nas salas 405 e 407 do Foro de Pelotas aconteceram as primeiras audiências da Central de Conciliação da 1ª Vara Civel do 1º e 2º Juizados. Foram 14 audiências, presididas pelas conciliadoras Mariana Cominges Machado e Andréia Carvalho, com a presença do coordenador da Central da Comarca de Pelotas, Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral.
Das 14 audiências agendadas somente em seis casos houve o comparecimento de ambas as partes, ou seja, autor e réu e, desses, quatro entraram em acordo, o que corresponde a aproximadamente 67% de casos resolvidos. Nos oito casos restantes não houve acordo porque um dos interessados ou ambos não compareceram na audiência, seja por não terem sido localizados, a intimação não ter chegado a tempo ou, o que também é possível, já terem solucionado o problema antes da data da audiência.
Senhor Everton Perse da Silva |
Este é o objetivo principal da conciliação, proporcionar rapidez e eficiência nas soluções de conflitos e, principalmente a busca de solução harmônica entre as partes .
As audiências de conciliação estão agendadas para todas as quintas-feiras, no período das 14h às 16h40min, no Foro de Pelotas, situado na Av. Ferreira Viana, 1134.
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