terça-feira, 29 de julho de 2014

Confira a notícia veiculada no sítio virtual do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul



Futuros magistrados ouvem
o que população pensa do Judiciário


Na reta final do concurso para Juiz de Direito, os 73 candidatos foram para o Centro Histórico de Porto Alegre para saber o que a população pensa do Poder Judiciário. A atividade, realizada na tarde de hoje (25/7), foi idealizada pelo Juiz-Corregedor José Luiz Leal Vieira e pelo Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, da 1ª Vara Cível de Pelotas.

Com pranchetas e canetas nas mãos, os futuros magistrados se dividiram em três dos pontos mais movimentados da área central (Largo Glênio Peres, Esquina Democrática e Praça da Alfândega). O grupo atuou em duas turmas: 36 candidatos trabalharam das 14h às 15h e outros 37, das 15h às 16h. Cada um, com a tarefa de efetuar 12 entrevistas.

Desconhecimento sobre trabalho da Justiça e honestidade
dos magistrados entre os pontos destacados pelos entrevistados
(Fotos: Eduardo Nichele)

O Juiz-Corregedor José Luiz Leal Vieira acompanhou a atividade realizada no Largo Glênio Peres. Ele explicou que a iniciativa foi idealizada com o objetivo de fazer com que os candidatos conheçam, sob a ótica do cidadão, quais qualidades um magistrado deve desenvolver, qual o defeito que não deve possuir ou o que deve corrigir. O Juiz deve estar próximo da sociedade e desmistificar essa imagem de que está fora do alcance do cidadão, declarou o Juiz-Corregedor.

Ao final dos trabalhos, ele considerou o resultado excelente. O retorno dos candidatos foi muito bom. Eles conseguiram entender a mensagem que gostaríamos de passar. Foram unânimes em concluir a necessidade de buscar que o Judiciário seja mais conhecido e das formas que eles podem trabalhar isso futuramente.

Próximo dali estava o grupo coordenado pelo Juiz de Direito Marcelo Malizia, que também aproveitou para conversar com a população. Para ele, a proposta atingiu seus objetivos: Os candidatos ficaram mexidos, instigados com esse exercício. E o objetivo era justamente esse: provocá-los a pensarem que condutas um magistrado deve ter, que virtudes eles querem ter e que defeitos não devem ter, destacou Malizia. Os Juízes devem prestar um serviço eficiente à sociedade. Devem se portar como servidores, prestadores de um serviço público, acrescentou.

Juiz-Corregedor Leal Vieira (D) e o grupo
que aplicou a pesquisa no Mercado Público

Desconhecimento e honestidade

Debora de Souza Vissoni é natural de Porto Alegre e é uma das candidatas ao certame. Ela conseguiu concluir logo as 12 entrevistas e contou que gostou do exercício. Percebi que a opinião muda muito conforme o perfil dos entrevistados. De um modo geral, há um desconhecimento. Alguns citaram a honestidade como a maior virtude do Judiciário, contou ela. Vindo de Pelotas, João Garcez de Moraes Neto revelou que seus entrevistados destacaram o bom senso como uma virtude importante. A morosidade processual, a flexibilidade das leis e a falta de aproximação com a sociedade foram citados como alguns dos maiores problemas do Judiciário.

Pesquisa

A atividade foi organizada pela Corregedoria-Geral da Justiça, com a parceria da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS) e da Escola Superior da Magistratura da AJURIS (ESM), e contou com a colaboração da Juíza de Direito Cristiane Hoppe, que ficou coordenou as entrevistas realizadas na Praça da Alfândega. A elaboração do questionário teve a colaboração da professora Maria Tereza Sadek e da Assessoria de Gestão Estratégica e Qualidade do TJRS.

EXPEDIENTE
Texto: Janine Souza
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br


Publicação em 25/07/2014 18:32
Fonte: http://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=244581

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Segundo Juizado da Primeira Vara Cível de Pelotas comemora vazão processual de 115% no primeiro semestre de 2014

O Segundo Juizado da Primeira Vara Cível de Pelotas, RS, superou a meta de celeridade estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2014: “Meta 1: “Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente”.

Juizado supera as expectativas estabelecidas pelo CNJ.
No período de janeiro a junho de 2014, iniciaram no Juizado 1.087 processos e foram encerrados 1.260, o que representa um índice de vazão processual de 115,92%, com o que o número de processos em andamento no Juizado caiu de 4.151 (jan.14) para 3.978 (jun.14).
 
De acordo com Assessor do Juizado, Henrique Alam de Mello de Souza e Silva, “os resultados apresentados indicam que a metodologia de trabalho adotada no Juizado está gerando resultados satisfatórios, porque conta com o engajamento dos servidores e estagiários, que juntamente com o Juiz de Direito, estão sempre buscando o aperfeiçoamento das atividades".
 
O magistrado responsável pelo Juizado, Marcelo Malizia Cabral, comemorou dizendo estar satisfeito com os números, especialmente porque acompanhados de importantes índices de satisfação dos usuários do Juizado.O Juiz ainda destacou o envolvimento da equipe de trabalho em ações de responsabilidade social, como o Projeto Ronda da Cidadania e a Campanha de Educação para a Paz.

Blog - A íntegra da produtividade do Juizado está disponível à comunidade no blog da unidade, no endereço jvcpel.blogspot.com, onde também são encontrados seu horário de atendimento e contatos.

O método de trabalho - Desde que instalado, em outubro de 2007, o Segundo Juizado da Primeira Vara Cível de Pelotas está operando com o método de gestão compartilhada.

Todos os membros da equipe de trabalho encontram-se periodicamente para planejar, monitorar, avaliar e readequar rotinas de trabalho.

A qualidade de vida dos servidores, estagiários, voluntários e colaboradores também tem sido objeto de investimento, com a realização de atividades visando à sua melhoria.

Além disso, política de estabelecimento de metas de trabalho e de premiação pelo alcance de resultados positivos também constitui estratégia de melhoria na prestação dos serviços ofertados pelo Juizado à comunidade.